Osteoporose. 6 coisas que você ainda não sabe sobre ela.

A osteoporose é considerada uma doença “silenciosa” e atinge mais de 10 milhões de brasileiros, sendo, em sua maioria, mulheres. Além disso, é apontada como o segundo maior problema de saúde mundial, ficando atrás apenas de doenças cardiovasculares.

Quem tem osteoporose fica sujeito a incômodos como quedas, quebra de membros, entre outros, que afetam seu dia a dia.

Por isso, é importante entender quais são as causas da doença e o que podemos fazer para evitá-la, garantindo assim um envelhecimento mais saudável. Para saber mais, continue a leitura e confira!

1. O que é a osteoporose?

A osteoporose é a perda de massa óssea. Ela ocorre conforme o processo de envelhecimento avança, e é considerada “silenciosa” porque, em geral, não apresenta sintomas. Quem tem a doença costuma descobrir depois que sofre algum tipo de fratura nos ossos do quadril, no pulso, nas vértebras ou no fêmur. É também classificada como uma doença metabólica, pois altera todo o funcionamento do organismo.

2. Quais são os principais fatores de risco?

Alguns hábitos ou características pessoais podem acentuar a chance de uma pessoa ter osteoporose. Entre eles, podemos destacar:

• pele branca;

• histórico familiar;

• vida sedentária;

• baixa ingestão de cálcio e vitamina D;

• fumo ou bebida em excesso;

• uso de medicamentos como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glocorticoides e heparina;

• outras doenças como artrite reumatoide, diabetes, leucemia e linfoma.

3. Por que dizem que a osteoporose é uma doença associada às mulheres?

O motivo pelo qual a osteoporose atinge mais as pessoas do sexo feminino é que, ao longo do envelhecimento, ocorre uma perda do hormônio estrogênio. Esse processo causa fragilidade dos ossos e faz com que eles se tornem porosos, como se fossem uma esponja.

No entanto, é importante ter claro que apenas ser mulher não é, necessariamente, um fator de risco, pois a doença também se manifesta em homens.

4. Como é feito o diagnóstico?

O principal exame para diagnóstico da doença é a densitometria óssea. Ele avalia a densidade dos ossos e músculos do corpo, e identifica quando estão muito finos. Além disso, pode haver a necessidade de fazer radiografia, a ser indicada pelo médico.

Devem fazer o exame de densitometria óssea:

• mulheres de 65 anos ou mais (anualmente e independentemente dos fatores de risco);

• homens com 70 anos ou mais (anualmente e independentemente dos fatores de risco);

• mulheres na pós-menopausa com menos de 65 anos;

• homens entre 50 e 60 anos com fatores de risco;

• pessoas de ambos os sexos que tenham sofrido fraturas e apresentem fatores de risco.

5. Quais as formas de prevenção?

Apesar de se manifestar apenas em idade mais avançada, a prevenção pode começar ainda na maturidade recente ou mesmo na juventude. A seguir, conheça as principais formas de prevenção:

Ingestão de cálcio

Este é um elemento fundamental na prevenção da osteoporose, e deve ser ingerido desde a infância. O cálcio é encontrado no leite e em seus derivados, como queijos e iogurtes.

Neste sentido, o Ministério da Saúde recomenda que crianças de até 10 anos tenham um consumo mínimo diário de 400 ml de leite; adolescentes de 11 a 19 anos, de 700 ml; e adultos acima de 20 anos — incluindo idosos — de 600 ml da bebida.

Absorção de vitamina D

A vitamina D é necessária para que os ossos absorvam o cálcio ingerido. Apesar disso, não produzimos essa vitamina naturalmente. A principal fonte de produção é a exposição solar, que ativa a síntese dessa substância no organismo, porém ela também pode ser obtida por meio de suplementos.

Prática de exercícios físicos

Além de aumentar a fixação de cálcio nos ossos, o exercício ajuda no equilíbrio para evitar quedas. Quem já foi diagnosticado com a doença também pode praticar esportes como natação e caminhadas.

6. Existe tratamento?

A osteoporose não tem cura. No entanto, ela pode ser amenizada para que a pessoa com a doença não perca qualidade de vida.

As duas maneiras mais comuns de fazer isso são a reposição de estrogênio e a suplementação com cálcio e vitamina D. Ao repor essas substâncias no organismo, os ossos se fortalecem, evitando possíveis fraturas.

Achou este artigo interessante? Então, para complementar seus conhecimentos, recomendamos que você leia também sobre como evitar a osteoporose e a osteopenia.